Cuidados a serem tomados quando a umidade relativa do ar for baixa. - Só Faz Quem Sabe

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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Cuidados a serem tomados quando a umidade relativa do ar for baixa.

Uma baixa umidade relativa do ar pode trazer consequências desagradáveis à saúde. Aprenda a tomar alguns cuidados importantes nessa situação.

Umidade relativa do ar baixa em Brasilia.
by Roberto M.
Sabemos que umidade é a quantidade de água existente em uma substância ou material. No caso do ar, a umidade é a água que está misturada a ele de forma homogênea no estado gasoso.
Como qualquer substância, o ar tem um limite de absorção de água chamado ponto de saturação ou ponto de orvalho.
Esse ponto é o máximo de vapor de água que uma determinada quantidade de ar pode absorver.
O ponto de saturação depende da temperatura. Quanto mais quente, mais vapor de água um certo volume de ar consegue absorver. Por exemplo, a 0°C o ponto de orvalho é 4,9 g de vapor de água por metro cúbico de ar e a 20°C o ar se satura com 17,3 g de vapor de água por metro cúbico de ar.
A essa relação, de quantidade de vapor de água pelo volume de ar, damos o nome de umidade absoluta do ar.

Umidade relativa do ar, simplificadamente, significa o quanto de vapor de água existe na atmosfera, em relação ao máximo que poderia existir para aquela determinada temperatura, ou seja, é a divisão da umidade absoluta, naquele instante, pela umidade do ponto de saturação do ar na temperatura do mesmo instante.
Quem quiser ver uma explicação mais detalhada sobre umidade absoluta e umidade relativa pode ler um artigo que escrevi, no meu outro blog, intitulado “Umidade do ar relativa e absoluta. Como elas nos afetam”. Basta clicar nesse link.

Lá também falei sobre as consequências que a umidade do ar, menos ou mais elevadas, podem gerar nas pessoas e vimos que, o melhor nível de conforto é quando a umidade relativa está por volta dos 45% ou 50%. Tanto acima quanto abaixo disso, a tendência é nos sentirmos desconfortáveis.

Nessa postagem, a intenção é falar sobre alguns problemas decorrentes da baixa umidade relativa do ar e os cuidados a serem tomados quando estivermos expostos a ela.

PROBLEMAS DECORRENTES DA BAIXA UMIDADE RELATIVA DO AR

São vários os problemas que a baixa umidade relativa pode gerar. Entre eles podemos citar:
– Complicações respiratórias devido ao ressecamento das mucosas nasais.
– Sangramento pelo nariz.
– Irritação do globo ocular.
– Ressecamento da pele.
– Aumento da eletricidade estática nas pessoas.
– Aumento da eletricidade estática nos equipamentos eletrônicos.
– Maior risco de incêndio nas matas.

CUIDADOS A SEREM TOMADOS NOS DIVERSOS NÍVEIS DE BAIXA UMIDADE


Nível 1 – Estado de Atenção – Entre 20% e 30% de umidade relativa do ar

– Tentar permanecer em locais protegidos do sol.
– Evitar atividades ao ar livre entre 11 e 15 horas.
– Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas, vasilhas com água, etc.

Nível 2 – Estado de Alerta – Entre 12% e 20% de umidade relativa do ar

– Observar as orientações do Nível 1 – Estado de Atenção.
– Evitar atividades ao ar livre entre 10 e 16 horas.
– Evitar ambientes fechados com aglomerações, tipo ônibus lotado.
– Umidificar olhos e narinas com soro fisiológico.

Nível 3 – Estado de Emergência – abaixo de 12% de umidade relativa do ar

– Observar orientações do Nível 2 – Estado de Alerta.
– Qualquer atividade ao ar livre, entre 10 e 16 horas, deve ser suprimida.
– Qualquer atividade em recintos fechados, que exijam aglomeração de pessoas (tipo aula, cinema, etc.) deve ser suspensa entre 10 e 16 horas.
– Ambientes internos devem ser umidificados com vaporizadores ou umidificadores, principalmente quarto de crianças e hospitais.

CURIOSIDADES

O ser humano sente-se melhor em um ambiente com umidade relativa baixa e calor forte do que em um ambiente de umidade relativa alta e temperatura menor.
Com umidade alta, o suor demora mais para evaporar. Uma sudorese, mesmo que abundante, não provoca resfriamento sensível. Nos ambientes de ar seco, uma sudorese menor evaporará muito mais rapidamente o que gerará uma diminuição na temperatura corporal.

Quem vive em locais com ar seco no verão suporta temperaturas superiores a 37°C. Em lugares de muita umidade mesmo 25°C poderá parecer calor excessivo.
Não é a temperatura, mas sim a umidade que faz as pessoas sentirem-se mal.
O conforto depende não só da temperatura, mas também da umidade relativa do ar.

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